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#HistóriasDaCEUC | Gisela Silveira


Gisela Silveira Simonovis é estudante do 5° ano do curso de Direito da UFPR, venezuelana e casada com Célio, um pontagrossense, os dois se conheceram na Venezuela em 2007. Em 2012, Gisela chegou ao Brasil e foi morar em Ponta Grossa - PR, em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) chamado Emiliano Zapata. Morando no campo, ela foi descobrindo novos sons, cores e uma relação com a terra. Assim, se converteu à agricultura e produziu sem venenos, comercializando os alimentos na cidade uma vez por semana.


O casal soube do edital do curso de Direito da UFPR pelo programa PRONERA. Como Célio nunca teve muitas oportunidades de cursar uma graduação, Gisela aconselhou o companheiro a tentar. Nos últimos momentos de inscrição, os dois perceberam que ainda havia algumas vagas. O esposo a aconselhou a tentar e ela se inscreveu. Os dois foram aprovados e tiveram que deixar a casa que moraram por 5 anos: a horta, as flores e seus queridos companheiros de quatro patas, o “Balica”, a “Rocco” e a amada “Siam”. Nenhum deles resistiu a tanta ausência e agora estão plantados no jardim da casa.


No início, o casal morou num quarto de apartamento com outros estudantes, trabalhadores, trabalhadoras, migrantes, pessoas solitárias que saiam e entravam, que às vezes coincidiam para tomar um café. Em 2018, Gisela prestou concurso na CEUC e foi aprovada. Seu companheiro tentou o processo seletivo da CEU e também conseguiu entrar. “Tudo melhorou a partir de então”, conta ela.


“E aí começou a reviravolta. Entrei numa casa com uma história circular, mas bem em espiral, que te sobe, te inspira, te dá volta, te revolta, te gira, te deixa cair, te dança, te balança, e sempre te alcança; em todos esses movimentos sinto-me parte. Num suspiro nas janelas, num pôr do sol de um domingo qualquer, nos olhares encontrados, na carinhosamente chamada “Cela” (quarto) 23, na confiança de deixar fluir as nossas histórias, que entre risos-choros se tocam, nós descobrimos com a outra! Em tudo isso e com tudo isso sinto-me parte. Apesar da saudade, saudade, saudade... sinto-me parte desta história em espiral. Obrigada, CEUC!”.


Gisela é uma pessoa maravilhosa e faz parte da História da CEUC <3

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